Fiquei pensando durante todo o dia de hoje naquele bacalhau salgadíssimo, fui trabalhar chateado, mas o dia passou.
Cheguei em casa e aquela sopa de cenouras da Vitória - nossa sercetária do lar há pelo menos 21 anos - não me agradou.
Abri o armário, localizei aquele arbório e pronto já imaginei ele no prato, mas com o quê !.
Repousando na geladeira estavam um pacote de rúcula pronta por consumo e um potinho de uns 150 gr de tomate seco.
Pronto ! abri o vinho branco, refoguei a rúcula e o tomate seco no alho (aquele tempero pronto), fiz um caldo de legumes - não tinha muito o que pensar, foi um Knor de potinho mesmo e porque não - peguei minha Wok velhinha, esquentei o azeite, fritei o arbóreo e mandei o vinho branco em cima deles.
Cada vez que o líquido evaporava colocava mais um concha do caldo de legumes, e assim até ele ficar quase al dente.
Na última concha joguei o refogado, mexendo sempre até quase secar, coloquei pedaços de manteiga gelada, a pimenta do reino moida na hora, e o parmesão.
Chamei minha família, para a degustação.
Ufa! Acho que consegui me desulpar pelo bacalhau do sábado. O elogio foi muito bom.
Ah ! vejam as fotos do Risoto de rúcula com tomate seco.
Até o próximo prato, bjs.
Blog de aventuras culinárias de um cozinheiro amador. Siga também no Instagram humm_que_delicia
segunda-feira, 30 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
III) O Bacalhau
Bem, pelo título já da para imaginar o que aconteceu com 1,310 kg de lombo do Cod Gadus Morhua.
Normalmente utilizo o lombo dessalgado e congelado. Dessa vez resolvi utilizar o lombo, sem pele e sem espinhas, porém salgado, comprado noutro dia num armazém da Rua Santa Rosa, próximo ao Mercadão de São paulo.
Resolvi por conta própria ignorar a tabelinha do encarte da NORGE - tem tmabém no site deles - para o dessalga do bacalhau onde consta a relação de tempo da dessalga x tipo (desfiado, postas normais, postas grossas ou postas muito grossas). No caso a recomendação era de 48h, troca de água a cada seis horas, gelo, e muito tempo disponível.
A vontade de comer o bacalhau era tanta que resolvi dessalgar conforme minha inteligência mandava.
Coloquei as postas num escorredor de arroz dentro de um "bol" e mandei pra debaixo da torneira.
Ainda bem que aqui em casa a água vem do poço artesiano. Ficou na água corrente das 12h às 18h - lí em algum lugar que em Portugal o bacalhau é colocado dentro de um "engradado tipo peneira" e colocado na correnteza do rio para a dessalga - achei que 6h seria um bom tempo prar tirar o sal do bacalhau.
Sequei bem as postas, montei num "pirex" as rodelas de batatas, lombo, alho laminado, pinoles, ovos, tomate cereja e banhei com bastante azeite. Mandei pro forno.
Depois de pronto tiramos algumas fotos - * no final - para o blog e levei para meus convidados/cobaias (Foz, Ivana, Rita, Bruna, Marcelo, Mazé e eu).
A primeira a desistir foi a Mazé (minha querida esposa), sempre com pressão acima dos 14 resolveu que era melhor ficar só no arroz, os outros comeram, menos a Bruna que não come nenhum tipo de peixe - só o atum não é peixe, segundo o rótulo "Atum Coqueiro" vem do coqueiro portanto não é peixe !!!! - e o Foz, que não come bacalhau.
Tomei água a durante toda a noite e o Marcelo, liguei pra ele agora e falou a mesma coisa, a Ivana não sei se está viva e a Rita sobreviveu ao sal.
Daí conluí que no meu caso vou continuar comprando o lombo de bacalhau dessalgado, é mais prático, rápido para fazer, e nunca mais vou errar no sal.
Normalmente utilizo o lombo dessalgado e congelado. Dessa vez resolvi utilizar o lombo, sem pele e sem espinhas, porém salgado, comprado noutro dia num armazém da Rua Santa Rosa, próximo ao Mercadão de São paulo.
Resolvi por conta própria ignorar a tabelinha do encarte da NORGE - tem tmabém no site deles - para o dessalga do bacalhau onde consta a relação de tempo da dessalga x tipo (desfiado, postas normais, postas grossas ou postas muito grossas). No caso a recomendação era de 48h, troca de água a cada seis horas, gelo, e muito tempo disponível.
A vontade de comer o bacalhau era tanta que resolvi dessalgar conforme minha inteligência mandava.
Coloquei as postas num escorredor de arroz dentro de um "bol" e mandei pra debaixo da torneira.
Ainda bem que aqui em casa a água vem do poço artesiano. Ficou na água corrente das 12h às 18h - lí em algum lugar que em Portugal o bacalhau é colocado dentro de um "engradado tipo peneira" e colocado na correnteza do rio para a dessalga - achei que 6h seria um bom tempo prar tirar o sal do bacalhau.
Sequei bem as postas, montei num "pirex" as rodelas de batatas, lombo, alho laminado, pinoles, ovos, tomate cereja e banhei com bastante azeite. Mandei pro forno.
Depois de pronto tiramos algumas fotos - * no final - para o blog e levei para meus convidados/cobaias (Foz, Ivana, Rita, Bruna, Marcelo, Mazé e eu).
A primeira a desistir foi a Mazé (minha querida esposa), sempre com pressão acima dos 14 resolveu que era melhor ficar só no arroz, os outros comeram, menos a Bruna que não come nenhum tipo de peixe - só o atum não é peixe, segundo o rótulo "Atum Coqueiro" vem do coqueiro portanto não é peixe !!!! - e o Foz, que não come bacalhau.
Tomei água a durante toda a noite e o Marcelo, liguei pra ele agora e falou a mesma coisa, a Ivana não sei se está viva e a Rita sobreviveu ao sal.
Daí conluí que no meu caso vou continuar comprando o lombo de bacalhau dessalgado, é mais prático, rápido para fazer, e nunca mais vou errar no sal.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
I) O início - Humm que delícia !
Olá este blog foi criado para mostrar que nada é impossível para um marido exigente e com o paladar apurado, inclusive cozinhar. Vou explicar ....
Era uma vez
Minha esposa cozinha(va) muito bem, lógico que estou falando do passado, meados da década de 80.
Chegava em casa após 8 a 12 horas de labuta, e a pergunta de todos os dias vinha mais uma vez: o que temos para o jantar ? - todos os dias a mesma pergunta - e ai com toda sua paciência, ela descrevia o cardápio.
Ok, começávamos o jantar.
Claro que da minha parte sempre vinha uma crítica. A idéia dos meus comentários não tinha nenhuma intenção magoá-la, mas hoje tenho certeza que ela não pensava assim.
Eu achava que com a minha opinião do tipo: se tivesse passado um pouquinho mais a carne, se tivesse mais pimenta ficaria melhor, se colocasse menos azeite, faltou mais tempero .... e assim por diante, dicas e mais dicas.
A idéia inicial de fazer da minha esposa uma cozinheira de forno e fogão não deu certo. Eu não consegui e como resultado ela NÃO cozinha mais.
... Ah !, resolvi que não vou seguir uma ordem cronológica dos acontecimentos. Vou relatando conforme for lembrando das histórias, intercalando com fotos e receitas, mesmo porque sou aprendiz nesse negócio de blog.
bjs
Era uma vez
Minha esposa cozinha(va) muito bem, lógico que estou falando do passado, meados da década de 80.
Chegava em casa após 8 a 12 horas de labuta, e a pergunta de todos os dias vinha mais uma vez: o que temos para o jantar ? - todos os dias a mesma pergunta - e ai com toda sua paciência, ela descrevia o cardápio.
Ok, começávamos o jantar.
Claro que da minha parte sempre vinha uma crítica. A idéia dos meus comentários não tinha nenhuma intenção magoá-la, mas hoje tenho certeza que ela não pensava assim.
Eu achava que com a minha opinião do tipo: se tivesse passado um pouquinho mais a carne, se tivesse mais pimenta ficaria melhor, se colocasse menos azeite, faltou mais tempero .... e assim por diante, dicas e mais dicas.
A idéia inicial de fazer da minha esposa uma cozinheira de forno e fogão não deu certo. Eu não consegui e como resultado ela NÃO cozinha mais.
... Ah !, resolvi que não vou seguir uma ordem cronológica dos acontecimentos. Vou relatando conforme for lembrando das histórias, intercalando com fotos e receitas, mesmo porque sou aprendiz nesse negócio de blog.
bjs
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